O papa Francisco recebeu um grupo de aproximadamente 100 pastores pentecostais em uma audiência no Vaticano na última quinta-feira, 07 de maio.
O grupo, liderado por Giovanni Traettino, dirigente da Igreja Pentecostal da Reconciliação, era formado por pastores de diversas nacionalidades. Eles tiveram a oportunidade de conversar com o papa sobre o progresso da aproximação entre a Igreja Católica e as denominações pentecostais.
O papa estava acompanhando pelo cardeal Kurt Koch, que é o presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos.
Segundo a Rádio Vaticano, “o encontro – realizado numa das salas do complexo projetado por Pierluigi Nervi para as audiências papais – foi caracterizado por uma viva cordialidade e espírito de oração pela unidade”.
A proposta do encontro com o papa partiu dos próprios pastores, que se organizaram após a visita de Francisco à Igreja Pentecostal da Reconciliação, na cidade de Caserta, Itália, em julho de 2014.
Na ocasião, o pontífice católico pediu perdão pela perseguição feita por católicos contra os evangélicos. “Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos. Eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, disse o papa à época.
A visita do papa à igreja pentecostal no dia 28 de julho de 2014 já é considerada histórica. A conversa de Francisco com o grupo de 350 protestantes de diversas partes do mundo foi marcada pelo pedido de unidade entre os cristãos: “O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora”, concluiu.
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